terça-feira, 31 de março de 2009

Geração Copia - Cola ou Copy Cola...

Geração copia-cola.
Carlos Gondim (*)

Ninguém duvida do estupendo avanço da ciência da comunicação com a invenção do computador e da internet. Da mesma forma ninguém pode desconsiderar a importância que estes dois grandes inventos têm para a educação, dentre muitos outros ramos das atividades humanas. Talvez não seja absurdo afirmar que no mundo atual, pouquíssimas coisas não sofrem de alguma forma, influência dos computadores e da internet. São assim o computador e a internet certamente as duas grandes invenções dos últimos séculos.
Algumas décadas passadas, por exemplo, as escolas e universidades para reproduzir algum texto, ou prova usavam o mimeógrafo. Alguns estudantes para elaborarem seus trabalhos usavam as máquinas de escrever. Primeiro as manuais, depois as elétricas e eletrônicas. Fazia-se curso de datilografia para enriquecer o currículo. Com o advento das máquinas copiadoras, cuja marca, passou a identificar o serviço de reprodução, abriu-se um universo todo para a cópia de textos impressos ou manuscritos. Obras inteiras copiadas. Instalou-se a “indústria” da pirataria, do crime aos direitos autorais. As máquinas copiadoras tornaram-se vizinhas quase obrigatórias de escolas, colégios, cursinhos, faculdades e universidades, além é claro, dos cartórios e repartições públicas.
Sempre ouvi dizer que a ciência busca a libertação do homem de tarefas rotineiras e mecânicas... como ligar-desligar, acender-apagar e assim por diante... Iria sobrar-lhes mais tempo para o exercício mental da criação, do inventar, do inovar. Para executar as tarefas mundanas, a máquina. E o homem cresceria como ser.
Contudo, nestes últimos anos, com a rápida popularização dos computadores e o crescente acesso das pessoas especialmente estudantes, a essa máquina e à rede mundial de computadores, um fato estranho e a meu ver altamente prejudicial para a formação intelectual dos jovens passou a acontecer. O uso indiscriminado de um recurso banal: copiar – colar... Ctrl C e Ctrl V. Textos inteiros são copiados e colados em trabalhos, como se fossem de suas autorias. Trabalhos de avaliações escolares aparentemente esmerados, porém, inteiramente copiados e colados. Universitários esquecem-se ou desconhecem ou deliberadamente não aplicam as normas técnicas de citação bibliográfica. E haja Ctrl C e Ctrl V!
E a criação, e a inovação onde estarão guardadas nos neurônios cintilantes dos jovens copiadores e coladores? A elaboração do novo conhecimento, em que tecla do computador ela se esconderia? Penso que esteja sendo criada a geração do copia – cola. Que futuro terá pela frente?
Sorte que existe a tecla Del e o atalho Ctrl + Alt + Del!




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(*) O autor é engenheiro agrônomo, mestre em Ecologia e professor da Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA. E-mail: carlos.gondim@pesquisador.cnpq.br

quarta-feira, 25 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Tomada de posição.

Aqui está o ofício que foi escrito pelo Prof. Carlos José Esteves Gondim e entregue hoje, 24.03. ao diretor do Instituto Socio Ambiental e dos Recursos Hídricos, ISARH, da Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA, Prof. Raimundo Aderson Lobão de Souza, referente às ocorrências verificadas antes e durante a excursão de estudantes de ecologia ao Marajó, Pará:














segunda-feira, 23 de março de 2009

Para quem foi ao Marajó.


Orientações para a finalização dos trabalhos de campo de Ecologia.
Prof. Carlos Gondim. 23.03.09.

01. O prazo para a entrega do trabalho escrito será até 27 de março, na secretaria do ISARH;
02. Os trabalhos deverão ser feitos em equipe;
03. Os materiais coletados no mangue, campo cerrado e praia deverão ser levados imediatamente até o ICA/UFRA. Lá deverão procurar o Sr. “Roxo”; ou Messias ou Dico para ajudarem na identificação das sementes e frutos;
04. Caso, não haja a identificação, ou seja, difícil, ou outro problema ocorrer, sugiro irei até o campus do Museu Goeldi, na Av. Perimetral e buscar ajuda no Setor de Botânica. Lá poderão procurar pela Dr.ª Raimundinha Palheta; ou Pedro Lisboa; ou Dr.ª Manoela;ou outro pesquisador.
05. O trabalho escrito deverá seguir as regras de artigo científico. O roteiro básico deverá ser este:
I – Título: Explicativo e objetivo;
II – Introdução: Descrever o ambiente alvo do estudo. Destacar a importância do ambiente. Finalizar informando o objetivo do trabalho realizado.
III – Materiais e Métodos: Descrever detalhadamente como foi feito o trabalho. Descrever o método de campo. Como foram feitas as coletas, etc. Descrever as ações feitas após a coleta. Identificação dos materiais, elaboração de freqüências, estimativas de freqüências, etc.
IV – Resultados e Discussões: Apresentar os resultados alcançados com a realização do trabalho. Fazer uma discussão dos conhecimentos obtidos. Que significados eles tem. Citar as facilidades e dificuldades ocorridas. No campo e no escritório (laboratório)
V – Conclusões: Descrever as conclusões alcançadas com a realização do trabalho, baseadas nos resultados obtidos. Que conhecimentos foram obtidos com a realização do trabalho.
VI – Bibliografia: Listar a bibliografia consultada e citada, segundo as normas da ABNT.
VII – Identificação: Nomes completos, números de matrículas, local, data e assinatura de cada componente da equipe executora do trabalho.
06. Para os trabalhos que visam o conhecimento das freqüências (mangue, campo cerrado e praia), será necessária a elaboração de uma ficha (Excel) para a estimativa das freqüências. Obrigatoriamente terão as colunas de N.º do item; Nome (da planta, fruto ou sementes, ou morfoespécies); N.º de exemplares coletados/contados (frutos, ou sementes, plantas); N.º total; Estimativa de densidade (regra de 3 simples: N.º total da espécie está para área da amostra em m2; assim como “xis” está para 10.000 m2 (1 hectare, ha.);
07. Para os trabalhos que visam a identificação as adaptações morfológicas serão necessárias a apresentação das adaptações identificadas, suas descrições acompanhadas de imagens.


quinta-feira, 19 de março de 2009

Para quem não vai ao Marajó.






Aqui estão os artigos básicos que fundamentarão os trabalho alternativos. Os trabalhos alternativos deverão ser feitos por todos (s) aqueles (as) aunos (as) que por algum motivo, não participarão da expedição ao Marajó.
Instruções básicas:
1. Leia primeiro todos os artigos aqui publicados;
2. Escolha entre os dois temas: Manguezal ou Campo Cerrado;
3. Feita a escolha, desenvolva um trabalho escrito, de pesquisa bibliográfica, digitado com as seguintes configurações: Tipo de fonte, Arial; Tamanho da fonte: 12; Margens: Esquerda, 1, 5 cm.; Direita, 1,0 cm; Superior, 1,5; e, Inferior, 0,5 cm. Espaçamento, 1, 5 cm.
4. Conteúdo: I - Título; II - Desenvolvimento; III - Conclusão; IV - Data e identificação; V - Bibliografia consultada.
5. Para ambos os temas, os trabalhos deverão abranger os seguntes pontos:
a. Conceito do ecossistema; b. Distribuição geográfica no Brasil e no Mundo; c. Componentes estruturais. Identificação, características, usos e utilidades; d. Componentes funcionais. Identificação, características. Como são as cadeiras alimentares; As teias alimentares; O fluxo de energia. Importância do ecossistema. Exemplos dos ecossistemas na Amazônia Brasileira.
6. É obrigatória a citação bibliográfica completa, segundo a ABNT, inclusive para matérias ou links da internet.
Prazo para a entrega: Até 27 de março de 2009, sexta-feira.
Local para a entrega: Secretaria do Instituto Sócio Ambiental e dos Recursos Hídricos, ISARH, UFRA.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Como Belém amanheceu hoje...

Durante...
Durante...
Durante...
Depois...
Depois...
Depois...
Depois...

Belém foi tomada por uma névoa espessa hoje de manhã cedo. A visibilidade tornou-se muito baixa com se observa nas imagens. Esse fenômeno ocorre quando a quantidade de vapor d'água na atmosfera está muito elevada unida à baixa da temperaura na madrugada. O bairro mostrado é o da Pedreira. 07:00 horas.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Excursão ao Marajó

























































I – Título: Expedição Ecológica ao Arquipélago do Marajó. Conhecendo os ecossistemas de campo cerrado, manguezal, restinga, praia e igarapé.

II – Objetivos: 1. Propiciar aos alunos de Ecologia Básica, curso de agronomia, turmas A e C da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) o conhecimento dos cocais e agricultura de quintais localizados no município de Soure; 2. Realizar exercícios de avaliação curricular (NAF) entre os estudantes.

III – Período e Duração: De 20 a 22 de março de 2009. 03 (três) dias.

IV – Transporte, alimentação e alojamento:
1. Transporte: trechos: a) Belém-Icoaracy-Camará-Salvaterra-Soure-Tucumanduba (rodofluvial); b) Tucumanduba-Soure-Salvaterra-Camará-Icoaracy-Belém (rodofluvial). Em ônibus fornecido pela UFRA.
2. Alimentação: Fornecido pela UFRA segundo o racho anexado.
3. Alojamento: Em Tucumanduba, na Associação dos Caranguejeiros de Soure também em Tucumanduba.

V – Número de Participantes: 01(um) professor, 2 (dois) monitores e 70 (setenta) alunos, aproximadamente.


VI – Materiais Pessoais indispensáveis:
Todos (as) os (as) participantes deverão levar:
01 rede de dormir/ou colchonete/ou saco de dormir/ou barraca de camping; 2 metros de corda para atar rede; 01 prato; 01 copo; 01 colher; 01 faca; 01 garfo; 01 mosqueteiro; 01 prancheta; 01 bloco para anotações; 01 boné/ou chapéu; 01 par de botas/ou 01 par de tênis; repelente para insetos; remédios contra enjôo; remédio contra alergia; preservativo; É desejável também levar máquina fotográfica ou filmadora. Roupa para banho.